18 de janeiro de 2017

SER LIVRE É - POEMA COLETIVO

Para mim, ser livre é
Poder ter liberdade de escolha
Poder escolher o que eu quero na minha vida,
É ter oportunidade de viver
É escolher sem se arrepender
Poder escolher os caminhos que se quer seguir
Escolher o que nos faz mais felizes
Ter asas para poder voar
É ser independente
Sonhar fugindo ao determinismo
Poder construir a nossa identidade
Ser corajoso
Ser responsabilizado
Fazer coisas sem restrições
Viver sem constrangimentos
Ter liberdade de escolha sem preconceitos
É ter direitos humanos
É um ser que tem poder de escolha
Ou é capaz de uma deliberação racional
Poder fazer suas próprias escolhas
Dizer o que nos vem à cabeça.
É ter a possibilidade de mudar o futuro
Poder viver apesar da escuridão
Ser livre é,
Estar bem na presença de quem mais amamos,

E, claro, ser livre também é … comprar roupa!

Poema coletivo do 10º A
sobre o tema da Liberdade
(Para a disciplina de Filosofia)


19 de março de 2015

O Tempo


O tempo pode ter vários significados. Podemos falar do tempo em relação à temperatura, em relação aos dias, meses e anos. Do meu ponto de vista palavra tempo tem um significado mais abrangente para ser utilizado em temperatura ou dias. A palavra tempo pode significar o tempo que nos resta de vida ou o tempo passado em que cometemos erros e o tempo presente que já não nos deixa voltar a trás para os emendar.
Embora eu considere que não devemos mudar ainda temos tempo para mudar quem somos e quem pretendemos ser, mas já não temos tempo para voltar a trás para mudar quem eramos.
Tudo muda com o passar do tempo inclusive as pessoas e não é só na aparência que mudamos. É impressionante o poder que o tempo tem sobre nós.
Fátima Dantas, 8ºF, n.º 12

5 de março de 2015

Fraternidade


Na minha opinião, as pessoas atualmente não têm consciência do quanto a fraternidade é importante numa sociedade, ou seja, a importância do respeito pelo outro independentemente das diferenças que existam, para poder haver harmonia, bem-estar e paz.
Todos possuímos características próprias e são elas que nos ajudam a construir a nossa personalidade. Apesar de todas as pessoas não defenderem os mesmos valores, existe um que deve ser comum a todas elas: a fraternidade.
Todos os indivíduos têm direitos e, como tal, todos devem ter acesso às mesmas oportunidades. Criar ódio ou antipatia pelo outro em vez de espírito de entre-ajuda e afeto não nos ajuda em nada. Nos EUA, por exemplo, em 2009 foi a primeira vez que um cidadão de raça negra foi eleito presidente (Barack Obama), situação esta, que há uns anos atrás era impensável, essencialmente devido às mentalidades retrógradas.
Se houver fraternidade irá haver união e será possível respeitar e ouvir o outro estabelecendo uma relação pacífica. Se todos vivemos numa sociedade, temos de aprender a viver com variadíssimas pessoas, em que todas elas têm o direito de ser tratadas de igual forma e serem aceites. Devemos ter igualmente a capacidade de não guardar rancor ou sermos egocêntricos e ajudarmos não só um amigo, mas também um mero desconhecido.
Para haver fraternidade é necessário que se mudem mentalidades e que o egocentrismo e a indiferença sejam postos de lado, dando lugar a um mundo mais harmonioso em que todos são tratados de igual forma, contribuindo para o seu bem-estar e o do próximo.
Carolina Sofia, 12ºB, n.º9

2 de março de 2015

O mundo vivo, mas mudo


A propósito do poema “Há Palavras que nos beijam” de Alexandre O’Neill, foi pedido aos alunos que escrevessem sobre a importância das palavras. Um dos textos escritos foi este:

Quanto a mim gosto das palavras, palavras que uso para falar com quem gosto, palavras que uso para falar com quem amo, palavras que uso para falar, simplesmente, comigo mesma, para escrever no meu diário, para mandar um e-mail ou até mesmo uma carta.
O mundo sem palavras não seria mudo, seria barulhento, seria ruidoso. Nas cidades os motores dos carros, o barulho das fábricas, os passos pesados dos cidadãos, o abrir e fechar das portas de cada prédio, tudo, tudo seria barulho. No campo os pássaros, o vento, o rio, tudo faria sons lindos mas, rapidamente, a falta da palavra, a mudez do ser humano baixaria o volume do som da grande coluna que é o mundo.
Se não houvessem palavras, como é que os apaixonados de outra hora escreveriam as suas lindas cartas que foram lidas tantas vezes e, ainda hoje, são lidas e relidas pelos apaixonados de agora? Como declarava eu o meu amor? Como seria eu sincera e verdadeira? Como é que escreveria o meu nome? Se não houvessem palavras será que eu teria nome?
O mundo não para, não se senta para pensar na sorte que tem. O mundo tem um dom, o dom da palavra, o dom de poder expressar-se, o dom de amar, pedir, odiar, gostar, admirar e até invejar, através da palavra. E se não houvessem palavras, como escreveria eu este texto sobre elas?
Alice Rodrigues, 8.ºC, n.º2

10 de janeiro de 2015

À Procura de Alaska


Para quem gosta de ler este livro é aconselhável pois não abrange apenas um género literário mas vários que se interligam entre si e funcionam.
O nome do livro já revela um pouco da história pois o desenvolvimento é inesperado e entusiástico…bem assim como o título.
A historia relata a vida de Miles um jovem que deseja conhecer novos caminhos diferentes dos que até então tinha percorrido. É por isso que decide ir para o colégio onde o seu pai tinha estudado. E é lá que conhece Alaska Young a lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada…e completamente fascinante Alaska.
Apaixonado por esta, Miles tenta aproximar-se dela, mas, para seu grande desgosto, descobre que ela tem namorado e os dois acabam por ficar apenas … amigos.
Miles conhece outros amigos como o Coronel,o Takumi e a Lara com os quais passa imenso tempo. O tempo passa e todo o mundo está supostamente feliz. Até que surge a terrível notícia: Alaska Young estava MORTA!
Como? Como é que era possível??? … A Alaska que tinha beijado o Miles na noite anterior estava MORTA?
Perguntas sem respostas, noites sem dormir, palavras por dizer. É o que te espera esta incrível obra de Jonh Green.
O que mais gostei e me surpreendeu nesta obra foi o suspense em relação à morte de Alaska pois, às vezes, pensamos que as coisas são de uma maneira e vêm a revelar-se de outra completamente diferente.
E acho que no fundo era isso que o autor queria passar para o leitor: QUE AO LER UM LIVRO TEMOS DE TER UMA MENTE ABERTA.

Winta Baptista, 8.ºF, n.º 19.

15 de dezembro de 2014

Depois da leitura do texto "Madrugada" de Jorge Amado

As narrativas elaboradas com personagens que são a personificação de referências temporais, fenómenos atmosféricos, ou outros:
 
A Rosa Maria e o coala João
 
 
A lua, aquela preguiçosa, não queria sair da sua cama de estrelas mas, lá veio o senhor Sol, feliz e radiante acordá-la como fazia todas as manhãs e lá foi a lua para o outro lado da terra, dormir, outra vez!
Entretanto, a menina Rosa Maria, aperaltou-se toda para a chegada do abelhão Chico. Vestiu o seu lindo vestido de pétalas vermelhas e colocou o seu perfume mais bem cheiroso, como fazia todas as manhãs desde que brotara.
As horas iam passando, mas do abelhão Chico ninguém sabia nada. Então, de repente, apareceu aquilo que, para a menina Rosa Maria, era um urso com orelhas excessivamente grandes. Ela tremia de medo e quando o urso se virou, a menina Rosa Maria desmaiou e o urso, que afinal era um coala de nome João, foi chamar os castores que eram quase médicos e estudavam na Universidade Coimbranimal. Estes decidiram que seria melhor levar a menina Rosa Maria para o Animospital e para isso tiveram de a tirar da terra e puseram-na num vaso para poderem movimentar-se facilmente.
O senhor coala que tinha ficado muito preocupado com o desmaio que tinha provocado à menina Rosa Maria, acompanhou-os até ao Animospital e permanecia junto da cama da Rosa Maria, agarrando-lhe numa das folhas lisinhas que era a sua mão.
Quando a menina Rosa Maria acordou, assustou-se mas o coala João sorriu e explicou-lhe que não fazia mal a ninguém e que não era um urso. As pétalas da Rosa Maria brilharam e espalharam um leve perfume pelo ar.
Desde então têm sido vistos muitas vezes a passear pelo jardim. Dizem as flores mais coscuvilheiras que a menina Rosa Maria já esqueceu o abelhão Chico…        
Ana Sofia Cardoso, 8.ºA
 
Um amor molhado
 

Certo dia, um dia sem cor, sem sol e sem alegria, em que as mais pequenas e mais altas flores murchavam, onde a relva verde e brilhante, estava seca e pegajosa, um girassol apaixonou-se por uma gotícula de água. Foi uma paixão impossível, de segundos, diferente…
Quando a manhã chegou e o sol renasceu, fraco, com os seus raios a tremer pensando para si mesmo se iria fortalecer a relva seca que antes fora verde e brilhante, a relva começou a sentir-se molhada, sentiu as gotas de água e aquele campo sem cor, sentiu-se cintilar, pois chuva era coisa que ali faltava, era coisa rara.
Para além dos montes, das árvores gigantes que faziam sombra, existia um girassol que se sentia fraco e murmurava, por vezes, para si mesmo, se algo de fascinante lhe iria acontecer. Foi então que ao sentir a pétala da sua flor ligeiramente molhada, elevou o olhar para as nuvens que não se cansavam de espremer toda aquela água.
Nessas águas ele não sabia que ali havia algo diferente. Era uma pequena gota de água que baloiçava no vento e que pousou calmamente no seu cume áspero. O olhar do amarelo e brilhante girassol fixou-se naquela gotícula de água que tanto ansiava. Aquela gotícula frágil e envergonhada que o olhava trémula.
Mas nada pôde fazer, nada pôde dizer. E ali ficou, quieto a ver aquela gotícula a secar, a desaparecer na sua pétala, suspirando e imaginando como seria a sua vida com ela, para sempre. Enquanto isto, a chuva molhava a sua face, o seu caule os seus pensamentos.
Catarina Santos, 8.ºC

Existem coisas além da escuridão


A noite vem chegando rápida. Hoje ela chegou mais cedo. Eu penso que ela é uma apavorada, tem horrores às trevas.
Quando a noite parte o sol chega lentamente, o preguiçoso, apoiando-se nas nuvens, a pensar em todo o trabalho que tem pela frente. Abre os olhos, começa por acordar o campo e só depois acorda o mundo.
Samuel Morão, 8.ºA

3 de dezembro de 2014

Sobre uma visita de estudo à exposição "7 Mil Milhões de Outros" (II)


No dia 11 de Novembro de 2014, no âmbito das disciplinas de Sociologia e de CIS, a nossa turma - 12ºC do Curso Profissional de Técnico de Animação Psicossocial - fez uma visita de estudo à exposição 7 MIL MILHÕES DE OUTROS, patente no Museu da Eletricidade em Lisboa.
Foi uma manhã diferente, pelo que nos divertimos e aprendemos. Precisámos de apanhar dois autocarros para chegarmos ao museu; éramos um grupo em deslocação em hora de ponta, tínhamos que estar a horas e chovia! As professoras, atentas para que não nos dispersássemos (de forma a apanharmos todos o mesmo autocarro) e nós hilariantes "à luta” com a chuva, com os nossos chapéus e com as filas dos autocarros. Chegámos todos bem e no mesmo autocarro. Conseguimos atingir o nosso primeiro objectivo: a pontualidade.
O Museu da Eletricidade é um edifício muito bonito e conta-nos a história da produção da energia em Portugal, mas o que nos surpreendeu foi mesmo a exposição "7 Mil milhões de outros". Nós, os outros, “todos diferentes e todos iguais”. Com esta visita pudemos ver o que o mundo pensa sobre diversas áreas, como o amor, a família e outros problemas diários. Passaram histórias e percursos de vida vindas dos 5 continentes, envoltas em cheiros, cores, hábitos e jeitos. Diferentes, é certo, pela matriz geográfica e cultural, mas bem semelhantes na capacidade de sorrir, chorar, amar, estender a mão e recomeçar. Um desejo universal, constante e inquietante de procura de estarmos bem connosco e com os outros.
Da visita a que assistimos gostámos de várias frases ditas por pessoas dos 5 cantos do mundo, das quais registamos algumas (à frente da frase está o nome do aluno que a selecionou):

- “ A união faz a força. ” - Daniel Jader.
- “Ao fim de 20 anos de casada, apenas há 3 anos aprendi o que é o amor, o que se sente e o poder que ele tem nas pessoas” - Ana Daniela Genebra.
-“Tive que me prostituir para dar comida e conseguir pôr o meu irmão na escola”- Maria Sissé.
-“O meu maior medo é morrer.” - Mafalda Lopes.
-“ Tornei-me bom a ver os meus pais a mostrarem-me o mal, mas quero que os meus filhos se tornem bons a ver o bem.” - Daniela Almeida.
-“ Crescemos de uma maneira diferente, tivemos uma educação diferente mas eu tinha de casar com ela, eu amo-a.” - Armando Magalhães.
-“Quero agradecer aos meus pais a pessoa que sou hoje.” - Jéssica Aguiar.
-“ Um lado de mim é a minha tradição, o outro, o meu lado moderno .”- Cátia Parente.
-“Somos tão diferentes, até no sexo.” -Tiago Amaral.
-“A minha mãe nunca me julgou.” - Fabiana Silva
-“O amor é como um ovo, se o segurarmos com muita força parte-se, se o segurarmos com pouca força, cai,” - Adama Dramé.
-“A minha mãe acordava cedo para lavar a roupa e dizia-me que queria que eu fosse costureira.” - Ana Patrícia.
                                
E nós, os outros entre os 7 mil milhões de outros, que histórias escrevemos na procura de estarmos bem connosco próprios e com os outros ?

A turma do 12ºC